As Organizações vistas como Fluxo e Transformação
Heráclito observou que
“Não se pode pisar duas vezes o mesmo rio, já que as águas continuam constantemente rolando.” ¬¬
por volta de 500 a.C.
Conforme observou,
“tudo flui e nada permanece igual; tudo se desintegra e nada continua,(...)O frio se torna quente e o quente, frio; o úmido se torna seco e o seco umedece,(...) É ao mudar que as coisas encontram repouso.”
David Bohm, médico pesquisador naturalista
baseou-se nas idéias de Heráclito e
considerou:
Processo,
Fluxo e
Mudança
como fundamentais
Ordem Implícita& Ordem Explícita
A ordem explícita compreende e expressa
potencialidades da ordem implícita
A ordem implícita é vista como
processo criativo
Que fornece a força geradora
das formas explícitas
A mudança como um atributo da realidade
O mundo em mudança X O mundo é nada mais que um momento
dentro de um processo mais fundamental
de mudança
Lógicas da Mudança
Se o mundo da organização é uma
realidade aparente, então é possível
entender melhor a natureza da organização
pela lógica da mudança
Autopoiesis
A lógica dos sistemas autoprodutores
Humberto Maturana e Francisco Varela,
Argumentam que todos os sistemas vivos
são organizacionalmente fechados
Eles dizem que os sistemas vivos são
caracterizados por três aspectos:
autonomia
circularidade
auto-referência
Afirmam que os sistemas vivos se fecham
neles mesmos para manterem padrões
estáveis de relações, onde mudanças em
um elemento do sistema se acham
casadas com mudanças em todas as partes
do sistema
Assim estabelecendo padrões contínuos
de interação
Ao invés de estudar o sistema como parte de um ambiente, atribui-se que o ambiente faz parte da organização do sistema
O cérebro como exemplo,
Maturana e Varela sugerem que o cérebro cria imagens da realidade como expressões e descrições da sua própria organização, interagindo com estas imagens, modificando-as à luz de experiências reais
Pode se tornar difícil entender estas idéias pois estamos acostumados a definir os sistemas do ponto de vista observatório
Se nos colocarmos dentro do sistema poderemos entender que ele é fechado e que o ambiente faz parte de sua organização em padrões circulares
Do ponto de vista autopoiético, a variação aleatória pode chegar a evolução de novas identidades para o sistema
Mudando o foco de atividade talvez
Exemplo:
As formigas que aleatoriamente fazem montes de terra e depois que acumularam bastante terra começam a fazer túneis que são muito úteis para si mesmas
Assim essa teoria encoraja o entendimento da transformação ou evolução dos sistemas vivos como o resultado de mudanças geradas internamente
Em lugar de sugerir que o sistema se adapta ao ambiente
ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS AUTO-REPRODUTORES
Maturana e Varela – Autopoiesis
Auto –imagem
Identidade
Identidade x Mundo exterior
NarcisismoAs organizações em interação com projeções delas mesmas
Onde nos situamos?
O que esta acontecendo com ambiente?
Questões desta natureza permitem aos que estão colocando fazer representações de si mesmos
Ao projetar-se no seu ambiente e então organizar este ambiente, uma organização lança as bases para agir em relação a ele de maneira que, permite à organização se auto-reproduzir.
Egocentrismo x Sabedoria Sistêmica
Relações com o “Mundo Exterior”
Sobrevivência
Superenfatização de si e subestimação do “Mundo Exterior”
Identidade x Atualização
Sabedoria Sistêmica
assunto
Revelando a lógica da mudança
Objetivos
Conhecer a teoria de autopoiesis.
Metodologia de Magorah Maruyama
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
1) generalidades
2) Padrões circulares
3) Feedbeck
4) Feedbek positivo
5) feedbeck negativo
III. CONCLUSÃO
1) Generalidades
As organizações vistas como fluxo de desenvolvimento.
2) Padrões circulares
A teoia de autopoiesis encoraja a compreenção de como a mudança se desenvolve através de padrões circulares de interação.
3) Feedbeck
A metodologia notável que se encontra no trabalho de Magorah Maruyama que focaliza o
papel do feedbeck positivo e negativo no delineamento da dinâmica do sistema.
4) Feedbeck positivo
Processo caracterizado por feedbeck positivo,mais leva a mais e menos leva a menos.
5) Feedbeck negativo
Processos de feedbeck negativo,em que uma mudança em uma variável inicia uma mudança
na direção oposta.
conclusão
Vivendo com a contradição e gerenciando o fluxo
Procuram-se oposições em que um lado do fenômeno tende a gerar a existência de outro. O hábito de “pensar linearmente”, tende a bloquear a capacidade de pensar dialeticamente. Desta forma, falha-se em perceber como as sementes do futuro se acham sempre embutidas nas oposições que delineiam o presente.
Uma imaginação dialética convida a abraçar a contradição e o fluxo como aspectos que definem a realidade. Em conjunto com a teoria da causalidade mútua, leva a um pensamento em termos de círculos, mas em círculos de um tipo especial em que se reconhece que toda a ação tem uma tendência a produzir um movimento na direção oposta. Isto possui conseqüências importantes para o modo de como ocorre a organização em todas as esferas da vida, encorajando o reconhecimento de que os parâmetros da organização definem os pontos de reagrupamento para a desorganização.
O Controle sempre gera forças de contra controle e de que todo o sucesso é a base de um fracasso potencial.
Quando se examinam as idéias contemporâneas sobre a administração da mudança em obras de teoria organizacional, descobre-se referência à mudança em dois níveis.
O primeiro é basicamente descritivo e tenta identificar e catalogar manifestações de mudanças, isto é, trata de eventos discretos que influenciam a natureza, o ritmo e a direção de flutuações tecnológicas, de mercado, demográficas e outras de ordem socioeconômica.
O segundo é mais analítico e tenta caracterizar a mudança em termos de conceitos mais abstratos, tais como o seu grau de incerteza ou instabilidade. Este esforço tiveram sucesso em produzir descrições e classificações sobre a natureza da mudança, mas, na realidade, não foram verdadeiramente capazes de explicar sua dinâmica básica.
Sindicato X Administração
A administração deseja fechar a fabrica por razões econômicas.
O sindicato deseja manter a fabrica aberta para preservar os empregos para os funcionários e também preservar a comunidade local para a qual a empresa fornece uma fonte de renda básica.
terça-feira, 15 de julho de 2008
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