Imaginização: Uma Direção para o Futuro
As organizações são muitas coisas ao mesmo tempo!
É esta idéia intrigante a fonte de inspiração para este livro.
A sofisticação do nosso pensamento não é comparável à das realidades com as quais é necessário lidar, isso origina muitos dos problemas fundamentais com os quais nos deparamos. Isso resulta em nossas ações simplistas que, algumas vezes, causam prejuízo.
A abordagem global adotada encoraja a compreender e a identificar os múltiplos significados das situações. O caminho escolhido foi através da metáfora, a qual foi usada para mostrar como é possível definir e redefinir a compreensão de uma mesma situação.
Quando se olha para o nosso universo através dos nossos dois olhos, obtém-se uma visão diferente daquela conseguida através do uso de cada olho independentemente. Tente e verá.
Quando se tenta compreender os fenômenos dentro das organizações, focalizando-as como máquinas, organismos, culturas, etc., uma nova profundidade de descoberta aparece.
A respeito de elefantes e organizações
O que foi dito anteriormente tem semelhança com o conto hindu a respeito dos seis cegos e o elefante:
O primeiro cego sente uma presa e acha que o animal deve ser uma lança; o segundo, apalpando a lateral do elefante, considera que seria um muro; sentindo uma perna, um terceiro descreve o animal como uma árvore; o quarto, tateando a tromba, inclina-se a pensar que seria uma serpente; o quinto, tendo percebido a orelha, considera tratar-se de um ventilador e o sexto, segurando o seu rabo, diz tratar-se de uma corda.
Se o elefante estivesse em movimento, a compreensão dos cegos teria sido muito mais complicada.
Assim como aconteceu com os cegos, as nossas atuais experiências sobre as organizações são muito diferentes e atribuímos sentido a essas experiências de modos também muito diferentes.
Mas, os paralelos com a fábula hindu apresentam-se sob formas bastante importantes:
Primeiro: quando se examina o destino dos seis cegos, isto é feito através do privilégio da visão (é sabido que eles estão lidando com um elefante e que se pudessem compartilhar suas experiências, chegariam a um consenso muito melhor a respeito daquilo com o que o elefante realmente se parecia.) Todavia, o problema de se compreender uma organização é mais difícil de ser resolvido, uma vez que não se sabe realmente aquilo que as organizações são.
Embora possa ser possível compartilhar experiências diferentes, nunca será obtido aquele grau de certeza que implicitamente se acha presente na fábula hindu, segundo a qual os outros são cegos e nós é que possuímos visão.
Em outros termos, existe diferença entre a realidade global e rica da organização e o conhecimento que somos capazes de obter a respeito da organização.
Só é possível conhecer as organizações através de experiências dentro delas.
Segundo: uma outra semelhança entre a fábula e as organizações é que o mesmo aspecto de uma organização pode ser diferentes coisas ao mesmo tempo.
Diferentes idéias a respeito da organização originam-se do fato de que, igual aos cegos, estamos tocando diferentes aspectos do mesmo animal.
É possível tentar decompor a organização em conjuntos de variáveis relacionadas, tais como variáveis estruturais, técnicas, políticas, culturais, humanas, etc. Mas é preciso lembrar que isto não faz justiça à natureza do fenômeno.
A divisão entre as diferentes dimensões está nas nossas mentes, muito mais do que nos fenômenos propriamente ditos.
O dono autoritário de uma pequena organização, preocupado com o impacto negativo existente na moral dos empregados e com a perda de controle que se verifica na empresa, decidiu freqüentar um curso sobre administração de recursos humanos. Ao chegar, começou a cumprimentar pessoalmente cada empregado, apertando em suas mãos.Estes ficaram bastantes supressos, sem saber como agir.
O aperto de mão é um gesto simbólico.
Como:
Amizade
Valorização das pessoas
Manipulação e controle
Ao tentar compreender uma situação organizacional é preciso ser capaz de enfrentar estes diferentes significados potencialmente paradoxais, identificando-os através de algum critério de análise, embora sempre procurando manter um senso de inter-relacionamento e de integração que são essenciais.
Analisar necessita um processo de sensibilização e de interpretação, muito mais que identificar “qual metáfora se encaixa onde” ou “qual metáfora é mais adequada”, mas também em usar a metáfora para revelar padrões múltiplos de significados, bem como suas inter-relações.
Organização como um modo de pensar
Imagens e metáforas não são somente maneiras de interpretação ou formas de se compara com a realidade: Fornecem também uma estrutura para a ação.
A sua utilização gera descobertas que freqüentemente permitem agir dentro de estratégias nunca antes consideradas.
A palavra Organização origina-se do grego Órganon, que significa ferramenta ou instrumento.
A intenção de IMAGINIZAÇÃO, foi com a intenção de tirar o significado mecânico, e assim simbolizar uma estreita ligação entre imagem e ação.
Quanto utilizamos a expressão imaginização obtém-se uma constante lembrança de que há um processo criativo envolvido.
Ou seja Imagens e idéias podem criar novas ações.
A intenção do livro não é somente interpretar como as organizações são, mas procurar mostrar que é possível mudá-las.
Imagem e metáforas não são somente ferramentas interpretativos usados na tarefa de análise. São fatores importantes ao processo de imaginização através do qual as pessoas podem descrever ou representar a natureza da vida organizacional
Plano para terceirizar e Quarteirização
Plano para Terceirizar
Planejamento Estratégico
Conscientização
Decisão e Critérios Gerais
Projeto
Programa de Apoio
Acompanhamento Permanente
Avaliação de Resultados
Quarteirização
Pode ser definida como o deslocamento da administração dos contratos de terceirização para as mãos de empresas especializadas no assunto. Isto é, a quarteirização envolve a transferência da gestão dos contratos de outsourcing para firmas dedicadas ao assunto.
Quarteirização: Vantagens
Eliminação de estruturas internas da empresa criadas para administrar os contratos e os relacionamentos com terceiros
Implantação de política corporativa
Profissionalização da gestão dos contratos e do relacionamento entre empresas
Manutenção da garantia jurídica e preservação econômica da relação
Modulação permanente na forma de melhoria contínua
Quarteirização: Desvantagens
Custos adicionais
Imagem da empresa contratante
Retorno de atividades quarteirizadas à empresa quarteirizante
Conclusão
O objetivo da terceirização é libertar as organizações de atividades que não são fundamentais para o desenvolvimento de sua competitividade.
A quarteirização é uma conseqüência natural do processo de terceirizar, pois o número cada vez maior de atividades que podem ser delegadas contratualmente a empresas, faz com que as contratantes tenham uma outra empresa com competência suficiente para exercer o controle necessário.
Teoria Clássica da Administração:Planejamento das Organizações Burocráticas
Os teóricos estavam preocupados em problemas práticos e procuravam sistematizar as suas experiências a respeito dos mesmo.
Foram eles: Henry Fayol, F.W.Mooney e Cel. Lyndall Urwick.
Visavam sempre a crença básica de que a administração é um processo de planejamento, organização, direção, coordenação e controle.
Idéias que partiram de resoluções dos problemas práticos e em seguida foram repassadas para que outros seguissem.
Princípios Gerais da Teoria Clássica da Administração
-> Unidade de comando;
-> Hierarquia;
-> Amplitude de controle;
-> Assessoria e linha;
-> Iniciativa;
-> Divisão do trabalho;
-> Autoridade e resposabilidade;
-> Centralização da autoridade;
-> Disciplina;
-> Eqüidade;
-> Estabilidade e manutenção pessoal;
-> Espírito de união.
Os teóricos ao projetarem dessa forma as organizações, agiram exatamente como se estivessem projetando uma máquina.
Tentavam associar a rede de partes de uma empresa de forma que funcionassem perfeitamente.
Dando atenção detalhada:
-> Padrões de autoridade;
-> Processo geral de direção;
-> Subordinação do indivíduo aos interesses gerais da organização.
Onde os padrões de autoridade servem como pontos de resistência e coordenação das atividades.
Os teóricos reconheceram também, a necessidade de conciliar os requisitos contraditórios da centralização e da descentralização.
Por causa de todas essas exigências para poder manter o equilíbrio entre os diversos aspectos da organização, o uso do organograma na organização passa a ser excencial.
A Administração Científica
O pioneiro da administração científica foi: Frederick Taylor.
Taylor foi muito criticado e, ao mesmo tempo, muito valorizado. Isso devido aos princípios de administração científica que o mesmo ofereceu e que predomina até os dias de hoje.
Os cinco princípios básicosdefendidos por Taylor
-> Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gerente;
-> Use métodos científicos;
-> Selecione;
-> Treine;
-> Fiscalize.
Taylor defendeu estudos de tempos e movimentos.
Modelos do seu enfoque daadministração científica são encontrados em numerosas fábricas, organizações de varejo e também escritórios.
O efeito da administração científica de Taylor no ambiente de trabalho:
-> Aumento da produtividade, enquanto acelera a substituição de habilidades especializadas por trabalhadores não qualificados.
Os trabalhadores não sendo qualificados e o trabalho sendo simplificado ao máximo:
-> Os trabalhadores seriam mais baratos;
-> Fáceis de treinar;
-> Fáceis de supervisionar;
-> Fáceis de substituir.
Homens = Força de trabalho.
Taylor gostava de dizer aos trabalhadores:
“Não se espera que vocês pensem. Há outras pessoas por perto pagas para pensar.”
terça-feira, 15 de julho de 2008
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